sábado, 28 de abril de 2007

I can't Belive it's Farinha!

Mas é! Todo mundo diz que é. Meu rabino diz que é. Tá lá escrito na embalagem: Farinha de Matzá. Então quer dizer que há no mundo uma farinha que não é farinha? E isso só porque durante uma mísera semana no ano o povo Judeu não deve comer coisas fermentadas e as farinhas normais (trigo, milho, rosca...). Aí eles vão e inventam uma pseudo-farinha, só pra bubbale poder fazer bolos durante Pessach.

E é nesse ambiente enfarinhado, pero kosher le Pessach, que vemos alguns paradoxos no judaísmo (ou seria em sua prática?). Eles merecem olhares mais críticos, só pela farofada. Por isso é que vale a pena colocar o Farinha de Matzá no ar.

É que o Jewlicious é muito legal, o Jewcy é super cool e o Jewschool super completo, mas nenhum deles jamais ouviu falar de Projeto Kiruv, Higienópolis e suas 1001 sinagogas, a zilana e outras peculiaridades da vida judaica paulistana. E ser judeu brasileiro pode ser bem chato. Porque em Terra Brasilis o judaísmo se reduz a religião ou bairrismo. Até pode acontecer de as duas coisas fermentarem e aí... eis que surge uma combinação explosiva das duas coisas. Me abstenho de comentar, mas não resisto ao trocadilho: "não existe lashon hará abaixo do equador".

Aqui a coisa rola assim: por um lado, os rabinos tentam explicar Torá for Dummies, que por sua vez estão mais interessados na graninha que vão descolar por freqüentar as aulinhas. No decorrer do ano a coisa pega: sinagogas viram ponto de encontro pra galera marcar baladas. A mais top delas é a balada pós-Yom Kippur, qundo depois de jejuar (para ficar mais elevado espiritualmente, CLARO), a galera vai encher a cara e fazer besteira na festa mais badalada da comuna. E o senso de humor? Bom... quem quiser humor judaico, que escute as piadas do tio ou providencie um box com todas as temporadas do Seinfeld.

Bom, garotinhos e garotinhas, acontece que nós aqui temos nossa visão particular de chessed. E para exercer toda essa bondade latente em nossas neshamot, achamos por bem enfarinhar o ser judeu e brasileiro. E pra rir das milanesas, farofadas, pirões e outras massas em geral. Tudo de uma forma mais kosher le pessach, claro.

Até agora temos três tsadikim na empreitada de um blog-cool-jew-tupiniquim. Um deles está peregrinando pela Terra Santa com o intuito de tornar-se um tsadik e assim é, por excelência, nosso correspondente internacional. A outra esconde o caráter bicho-do-mato atrás de humildade (pra parecer mais kosher). E há ainda uma terceira mentora do projeto. Trust me: ela é mais kosher que você (oê, oê, oê).

Ah sim... estamos recrutando. Inscreva-se no processo seletivo que nós ainda criaremos.

Bueno... pienso que es esto. Bienvenidos a la farinhada!

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu,
voce deveria estudar um pouco mais de religião
como não se pode fermentar em pessach
o trigo colhido para matzá, é colhido mais novo, antes de germinar no pé !!!!!!!!!!!!!
não é simplesmente uma farinha boboa de pessach !!!!!!!

YOU ARE A Dummie guy
idiota, fica colocando pensamentos erradoas em que m nao conhece direito a religião !!!!!!!!!